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...porque aprender também é partilhar momentos especiais!
Desta vez a "Ciência Experimental" levou-nos até à sala do lado... A professora Helena - do JI - ajudou-nos a compreender que os espelhos refletem as imagens e as invertem. Foi tão divertido!
A nossa horta vai andando... Não tão depressa como gostaríamos, pois as condições climatéricas não têm ajudado nada. Mesmo assim, já semeamos e já plantámos: ervilhas, favas, tremoços, couves, alfaces, salsa, alho, hortelã pimenta... Tivemos a colaboração de familiares e amigos: uns estiveram no terreno e outros ofereceram as sementes e as plantas. Um grande bem-haja a eles!
Hoje decorreu a primeira sessão inserida no projeto Eco Escolas.
Foi uma exposição muito interessante e aprendemos muita coisa nova.
Ficámos tão entusiasmados que decidimos criar um nome para a nossa horta: Eco Janeirinha. Vejam lá como é fofinha!
A Magia da Amizade
Esta história que vos vamos contar passou-se no dia treze de dezembro… Nunca nos iremos esquecer!...
Começou a nevar intensamente em Janeiro de Cima e nós estávamos na sala de aula a fazer um desenho sobre o Natal.
De repente, ouvimos um estranho barulho que fazia lembrar um trovão. Receosos mas curiosos, fomos ver o que se passava e dirigimo-nos para o recreio da escola, de onde o som provinha.
Qual não foi o nosso espanto ao depararmo-nos com o Pai Natal estatelado no chão e ferido no joelho… O pobre coitado! As suas renas estavam penduradas numa árvore e o Rodolfo tinha o nariz a piscar, fazendo lembrar uma luz de sirene!
Fomos de imediato ajudar o Pai Natal a levantar-se. A professora foi buscar a caixa de primeiros socorros e aplicou-lhe um curativo.
O Pai Natal ficou muito alegre por o termos ajudado e agradeceu com um grande ”ohohohbrigado”. Tirou de dentro de uma bolsa, que estava pendurada no cinto das calças, um pó mágico. Soprou-o em direção das renas que logo saíram da árvore, aparecendo ao pé de nós, como que por artes mágicas.
- O meu problema ainda não está resolvido. – lamentou-se o Pai Natal. – Preciso da vossa ajuda! Quando estava a voar no meu trenó houve uma espécie de explosão e o meu querido trenó partiu-se em onze bocados.
Começámos a procurar os fragmentos do trenó com muita vontade de ajudar o nosso novo amigo. Deu cá uma trabalheira! É que eles estavam em diferentes sítios: perto da capela de S. Sebastião, na Malhada Velha, em Bogas de Cima, em Bogas do Meio, em Bogas de Baixo… Ufa! Que estafa! E o último pedaço foi complicadíssimo de encontrar… Não aparecia! O Pai Natal estava a ficar tão desesperado que nem quis um chocolate quentinho, coisa que ele adora! Mas… finalmente! Lá estava ele, o último bocado do trenó! Imaginem só que se encontrava a boiar nas águas da “nossa” praia fluvial. Foi o Rodolfo que o foi buscar, a nado. Coitado! Ainda engoliu uns poucos de pirolitos e depois desta banhoca ficou com uma enorme constipação e com o nariz mais vermelho e batatudo que nunca!
Já era quase de noite quando conseguimos entregar as onze partes do trenó ao Pai Natal. Este pegou nos pedaços, colocou-os um a um no chão e, quando chegou ao décimo primeiro, juntaram-se todos, formando de novo o trenó.
Achámos isto muito engraçado porque o Pai Natal parecia que estava a montar um puzzle!
Finalmente, a magia tinha regressado ao trenó e este já podia sobrevoar os céus do mundo inteiro, para que as prendas pudessem ser distribuídas. Além disso, cada um de nós ganhou um magnífico presente: a autorização especial para entrarmos em contacto com o Pai Natal via skype!
O que foi verdadeiramente importante nesta história não foram as prendas mas sim a verdadeira amizade que ainda hoje perdura, entre nós e o Pai Natal. É que não há nada mais belo que uma amizade verdadeira … Aquela amizade que não olha a dificuldades para ajudar o amigo aflito. Aquela amizade que dá magia às nossas vidas!
Conto da autoria dos alunos da EB1 de Janeiro de Cima
Lenda de S. Sebastião em Janeiro de Cima
"Cerca do ano de 1757-58, a população de Janeiro de Cima foi assolada por uma forte epidemia, devido à qual sucumbiu uma grande parte do número de habitantes de então. As mortes eram em tão grande escala e o medo que a epidemia se alastrasse era de tal ordem, que muitas vezes as pessoas ainda não haviam morrido completamente, e já as estavam a enterrar. Segundo a lenda a perda de vidas teria sido maior se não tivesse sido a divina interferência de S. Sebastião. A história que passou de geração em geração, é esta: Os Janeirenses ao verem dia a dia a sua população diminuir, decidiram recorrer a S. Sebastião advogado das pestes, guerras e epidemias, pedindo que os ajudasse. Como não tinham a imagem do mártir, pediram-na à aldeia vizinha, Janeiro de Baixo. Mas as habitantes de Janeiro de Baixo, receando que a epidemia se alastrasse para o outro lado do rio, não permitiram que os habitantes de Janeiro de Cima fossem à sua aldeia buscar o Santo. Na manhã seguinte, vieram eles mesmos, de madrugada, colocar o Santo na margem esquerda do rio, partindo imediatamente tal era o seu medo. Como o Santo afastou a peste, os Janeirenses cumpriram o que lhe haviam prometido: construíram-lhe uma capela e compraram uma imagem do Santo, celebrando no dia 20 de Janeiro de cada ano a sua festa. Nessa festa lá Janeirenses oferecem 100 pães e 5 litros de vinho começando-se a dádiva no cimo da aldeia e dando o volta completa. A festa ou tradição, mantém-se ainda hoje, oferecendo os Janeirenses esta boda, pão e vinho, a quem se encontrar no local. Esta é uma das tradições mais pitorescas desta aldeia."
MOURA, José Carlos Duarte Contos, Mitos e Lendas da Beira Coimbra, A Mar Arte, 1996 , p.35
Hoje esteve tudo muito animado!
Na nossa sala tivemos uma aula de "ciências experimentais" em conjunto com a colega da pré.
Cada um de nós trouxe um objeto de casa que colocou na água para verificar se flutuava ou não.
Primeiro registámos o que achávamos que iria acontecer.
De seguida, como cientista que se preze, verificámos experimentalmente se estávamos certos ou errados.
Depois fizemos novo registo numa outra grelha.
Seguidamente comparámos resultados e finalmente concluímos...